BRISA: O FILME

“BRISA” é o primeiro filme do projeto Cinema Possível realizado em HD e o 18º desde 2007. Contamos com a participação dos artistas: Artur Gomes, May Pasquetti e Jorge Ventura além de uma bela trilha sonora criada por Marko Andrade. Roteiro, direção e montagem de Jiddu Saldanha.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Mayara Pasquetti, Estrela do filme "Brisa", por onde anda?

Quando foi criado, em 2011, o filme Brisa contou com a dedicação da atriz May Pasquetti, filmamos tudo em 2010, e pegamos algumas imagens de arquivo, desta jovem, desde 2009. Foi um ano, envolvendo escritores in loco, nas cidades de Porto Alegre, Bento Gonçalves e Rio de Janeiro. A aventura, para criar este magnífico filme, só foi possível graças ao amor, carinho e dedicação desta jovem que, hoje, faz uma promissora carreira como bioquímica e trabalha na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Hoje, com 27 anos, a canceriana Mayara Pasquetti tinha apenas 21 anos
quando aceitou o convite para um teste e assim, protagonizar o filme
"Brisa", um dos maiores sucessos do projeto Cinema Possível.

A trajetória desta jovem, no entanto, começa muitos anos antes quando o poeta Artur Gomes, a conheceu nas dependências do colégio Cenecista, em Bento Gonçalves, a bela adolescente de olhos azuis, no entanto, era uma estudante dedicada, apaixonada por poesia. Passou a circular pelo Congresso Brasileiro de Poesia, puxando sua geração para subir ao palco e declamar grandes poetas. Logo, May, como é carinhosamente conhecida entre seus amigos, tornou-se uma declamadora com forte energia no palco, atraindo o público não só pela sua beleza peculiar, mas, também, por sua irreverência e forma divertida de fazer da poesia um jogo de encontros que lhe valeu grandes oportunidades no mundo da literatura.
As filmagens de Brisa foram tão divertidas que, antes de lançar o filme, foram feitas diversos pequenos filmes e Making Off para que pudéssemos mostrar, aos poucos, todo o encantamento deste trabalho, um a um. Conforme a produção foi evoluindo, o diálogo ampliou-se em torno do projeto Cinema Possível, de tal vorma que, acabamos recebendo diversos convites para mostras não competitivas e, quando vimos, atingíramos uma média de 10 mil expectadores. Um feito, já que nossa produtora desconhecida, contava apenas com a paixão realizadora do elenco e pouquíssimos apoiadores.
Em 2010, quando tudo começou, May Pasquetti fez e passou no teste para um roteiro onde a personagem, "Brisa", deveria aparentar 16 anos de idade. Contracenar com diversos poetas e acompanhar, na feira do livro de Porto Alegre, em 2010, o escritor Airton Ortiz, num papo sobre literatura e livros. Uma cena em que a personagem "Brisa" compra livros enquanto ouve a explicação do escritor gaúcho, sobre autores e publicações do Rio Grande do Sul.  Quando decidi fazer este filme, Mayara Pasquetti era graduanda em Ciências Biológicas, hoje, com 27 anos é mestre em bioquímica e já está fazendo o doutorado, a própria instituição, responsável pela sua formação, é, também, hoje em dia, seu lugar de trabalho, a UFRGS.
A Canceriana Mayara Pasquetti nasceu no dia 17 de julho de 1989 na cidade de Bento Gonçalves, descendente de imigrantes italianos, fez toda sua formação escolar no colégio Cenecista São Roque, onde teve a oportunidade de ver os poetas declamadores que, durante o congresso de poesia, visitavam a cidade, sempre uma vez por ano. Foi aí que nasceu sua paixão pela poesia, pratica que passou a fazer parte de sua vida, como declamadora. Mais tarde, passou a integrar a equipe do Congresso Brasileiro de Poesia, no inicio como representação juvenil, hoje, compõe o corpo organizador do evento, como coordenadora de Marketing. Todo ano, viaja de Porto Alegre, cidade onde atualmente reside, para ajudar na organização de um dos mais importantes eventos literários do país, forma que a jovem escolheu para ajudar a cuidar de sua cidade natal.

"Brisa" - Estreio em maio de 2011 no Cine Mosquito 27 e foi o primeiro filme do projeto
Cinema Possível a ter maior repercussão.


Fotografando a atriz May Pasquetti, para produzir informações sobre o que seria 
o filme Brisa.


Com material excedente do filme, criamos este videoclipe com o poema de Renato
Gusmão e música de Vital Lima, com ótima interpretação da cantora Carla Maués.



Neste vídeo, explico alguns caminhos percorridos para chegar ao resultado do filme
"Brisa"...




Um encontro marcante com Artur Gomes e Jorge Ventura, poetas cuja obra atravessa
a sensibilidade de May Pasquetti.


Jiddu Saldanha - Professor de Teatro, Cineasta e Blogueiro.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Brisa no 9º Festival de Esquetes de Cabo Frio.

Foi no dia 25, terceiro dia do festival de esquetes de Cabo Frio, o filme "Brisa" teve mais uma exibição na cidade de Cabo Frio, desta vez na entrada do Teatro Municipal da Cidade. Foi um momento mágico em que e repleto de poesia. Poder ver  a família "BRISA" brilhando na tela, foi uma experiência que fez balançar o coração da galera, é isso aí, BRISA na cabeça!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Brisa segue se reinventando e se projetando pelo caminho.

Depois de 09 exibições públicas o nosso curta metragem "Brisa" primeiro filme do projeto Cinema Possível feito em HD teve sua exibição ontem, dia 07.08.2011 no Espaço Cultural LD, em Cabo Frio, Jdim Nautilus. Uma grande experiência com um público que aprovou o trabalho. Curtiu a beleza da nossa atriz principal e vibrou com a poesia dos poetas para quem o filme foi feito.
Estamos somando caminhos e cada vez mais liberando a energia de nossa criação pra fazer somar e compartilhar a delícia que é a literatura produzida no pais através de audiovisual. Com mais este filme do Projeto Cinema Possível, mostramos para o público nosso foco principal de interesse. Somos alheios a competições, queremos participar da paisagem e dela tirar o máximo em amor e vida.
VIVA BRISA

sábado, 28 de maio de 2011

Um público estimado em 150 pessoas no Ateliê Eliane Guedes!

Isso mesmo, uma festa com mais de 150 pessoas presentes, um belíssimo sarau de lançamento da antologia de poetas da AleArt, Academia de Letras da Região dos Lagos.
Mais de 150 pessoas presentes, para ver uma vasta programação artítica
onde o filme "BRISA" esteve incluído na programação!



















Nosso filme, "BRISA" Esteve presente, com alguns pequenos problemas técnicos superados na hora, pudemos sentir o calor humano do público presente que vibrou positivamente a favor de nosso filme poema.
Com isto, nosso público real ultrapassa a 200 espectadores. É um ótimo começo de caminhada para um filme cujo artista principal é a POESIA!

domingo, 15 de maio de 2011

BRISA NO 27º Cine Mosquito!

Uma ótima experiência, desta vez, com o DVD gravado no formato certo e um bom equipamento de projeção equalizado deu pra sentir o potencial do filme "BRISA" muito rico na proposta poética com o desempenho da atriz Mayara Pasquetti em altíssmo grau. O Cine mosquito, cine clube do projeto Cinema Possível, ofereceu uma infra-estrutura adequada para que pudéssmos desfrutar do trabalho na telona. Aprovação total! Quem venham as próximas possibilidades e oprtunidade, "BRISA" veio pra ficar!

domingo, 24 de abril de 2011

Brisa começa sua trajetória.

Em uma segunda apresentação em público, o filme "BRISA" é mostrado para a 
diretoria da TRIBAL. (Tributo à arte e liberdade) instituição que congrega artistas
da cidade de Cabo Frio - RJ.

Depois de uma pré-estréia no SARART, em arraial do Cabo, onde tivemos a alegria de exibir o filme ao ar livre para uma platéia de todas as idades. O curta metragem “BRISA”, 18º Filme realizado pelo projeto Cinema Possível e a nossa primeira produção feita em HD, teve aprovação da platéia que se encantou não só com a beleza da atriz May Pasquetti mas também embarcou na poesia de Artur Gomes, Jorge Ventura, Eliakin Rufino, Herbert Emanuel e na reflexão de Airton Ortiz sobre seu trabalho com a prosa.
Os comentários ao final da exibição foram animadores e deu pra sentir a cumplicidade de um público que começa a entender a estratégia de nossa linguagem, onde procuramos mostrar a poesia dentro de um conceito de audiovisual que faça o público ampliar seu amor pela poesia enquanto forma, estética e ética.
No dia 24, em plena páscoa, exibimos o filme em caráter especial para a diretoria da TRIBAL uma instituição que agrega diversos artistas de Cabo Frio. A sessão fechada contou com a presença de um público crítico que viu atentamente o filme e, para nossa alegria, aplaudiu o resultado, o que nos deixou esperançoso em continuar levando o filme para diversos lugares.
Os dados já foram lançados e “BRISA” acaba de por o pé na estrada!

Clique aqui e assista o filme na íntegra.


terça-feira, 22 de março de 2011

Entrevista exclusiva com Renato Gusmão - poeta Paraense.

Convidamos o poeta, compositor e produtor cultural Renato Gusmão para ceder uma de suas composições para o Cineclipe oficial do filme "BRISA" e ele prontamente aceitou, o que nos deu grande alegria.
Acompanhe a entrevista abaixo e conheça um dos grandes agitadores da vida cultural de Belém do Pará.


"eu sou do tempo eu sou o próprio tempo
eu sou de um tempo que já passou
e que sempre passará
sou de um tempo simples
complexo sem nexo e fugaz
mesmo assim ainda queres andar comigo?
um narciso só
 solto na terra
espelho da própria ousadia

(Renato Gusmão)"

Cinema Possível – Como anda o panorama da poesia em Belém do Pará?

Renato Gusmão  – Vejo o panorama da poesia aqui em Belém com diversas cenas –  Há a cena acadêmica, em que esses escritores quase não se reúnem para divulgar suas produções, agem de formas isoladas, não saem para uma ação mais abrangente ou coletiva, visto que, assim, teriam mais facilidade pelos nomes que ostentam, por outro lado a mídia, também se interessa mais por “notório saber” e isso exclui os artistas autodidatas. Porém, temos a cena alternativa, aquela que leva estímulos à leitura em bairros, comunidades, regiões ribeirinhas, escolas públicas em geral, onde se engajam os elementos que formam grupos e idealizam movimentos, exemplo disso o Instituto Cultural Extremo Norte que promove e mantém a mais de seis anos, saraus lítero musicais todas as quartas-feiras, initerruptamente e isso é bacana.

CP – O que te motivou a escrever? Quais as grandes causas que rondam pelo universo da tua poesia?

RG – Bem, seria uma longa resposta, mas, vou sintetizar: Começou com o um professor do período de colégio, o mestre Manoel de Paula, que me estimulou o bastante para que eu me inclinasse de vez para a escrita. Portanto, aprendi que os grandes escritores brasileiros e mundiais facilitariam e muito nessa incursão, daí, esse arvorar intenso pela vontade de compor.
Ainda há os importantes contatos com excelentes escritores da minha região e por esse Brasil afora. Minhas participações em congressos e outros encontros são fundamentais para essa base. Acredito no sonho e no ideal de que ainda levando a leitura para todos onde possamos alcançar, daremos nossa grande parcela de contribuição para formação de leitores.

CP – Você tem parcerias com músicos paraenses, como é isso? Você escreve o poema que é musicado depois ou existe um processo de criação especialmente voltado para a composição musical.

RG – Tenho sim e são tantos, não só de paraenses  mas parceiros de várias outras regiões desse país, afinal, o que compomos carrega o título e merecidamente de MPB.
Comecei minha carreira escrevendo letras para serem musicadas e dei muita sorte, pois, meus parceiros todos são de excelentes qualidades musicais.
Quanto à forma de escrever, não há certa prioridade no que se refere a ordem da composição, o que vier primeiro é o que rola e de boa música. Diga-se.


TEU OLHAR

Teu olhar cigano
Negro mundano
Maduro
Clareia os amores
Castos
Inseguros

Teu olhar acalma
Atravessa muros
Chão mais duro
Trilha d’alma
Alumia os desejos
Em teu olhar eu vejo
Mares e peraus
Imagino o Tejo
E naus de outras águas
Dentro dos meus rios

Teu olhar noite de lua
Divide os mares
O céu e a terras
Todos os lugares

Fruto no galho
Inveja para outros olhos

Teu olhar
Enxerga o mundo
De ponta cabeça
Pela treliça do sol

Reparte a vida
No jogo do sim e do não
Atravessa muros
Chão mais duro
Nas trilhas
Do meu coração

(Renato Gusmão)

CP - No cenário cultural nacional, como você vê a relação do Pará com o Brasil como um todo? O que você acha que poderia melhorar?
Renato Gusmão declamando poemas em Belém,
sua terra natal.

RG – Vejo que temos aqui muitos talentos, na literatura, cinema, música, teatro, dança, arte plástica, etc... E muitos ganhando espaços em nível nacional, há uma série de bons criadores no Pará.
Existe também, uma grande troca de experiências entre esses artistas, a fim de melhorar o cenário cultural brasileiro.
Agora, sofremos de um enorme preconceito por sermos do norte, que é uma bobagem de pseudos intelectuais espalhados por aí. Então, está dito, o que precisa melhorar é essa postura desses que espalham essa ante cultura brasileira da exclusão. Que frescura é essa de achar que aqui andamos em meio as onças e jacarés. Visitamos, sim, o habitat de cada elemento da Amazônia, pois temos uma riqueza infinda que deve ser explorada artisticamente na amostragem de todos as vertentes, em cada pintura, em cada dança, em cada música, em cada poema... O Pará e a Amazônia no todo se descobrem toda hora, e abrem as portas para o mundo vir penetrar nesse universo místico de lendas e realidades e de nossos povos.

CP – A pergunta que não quer calar. A Amazônia? Como pulsa o coração de um poeta diante da realidade que se apresenta atualmente?

RG – Jiddu, sobre nossa região posso te dizer que o que mata não é a mata e sim a insensibilidade política brasileira e em potencial dos políticos amazônidas. Eles matam, queimam, vendem e locupletam-se.
Quanto ao sentimento desse poeta, digo que, emociona demasiadamente o fato desse caboclo aqui ter ganhado o presente divino de ser amazônida, e de saber que tem dentro desse mundo de águas e verdes matas, tantos outros artistas com esse mesmo pensar e que vivemos na tentativa de salvar tudo isso, através de nossas obras, são homens bons que nomear a todos não haverá espaço, mas posso enfatizar com orgulho alguns deles: Walter Freitas, Nilson Chaves, Joãozinho Gomes, Alcyr Guimarães, Eliana Barriga, Rita Melém, Roseli Sousa, Walcyr Monteiro, Antônio Juraci, Rui do Carmo, João de Jesus, Eliakin Rufino, Herbert Emanuel, Zé Miguel, Jorge Eiró, Klinger Carvalho, Acácio Sobral, Edir Proença, Jocasto, Jorane Castro, Salomão Laredo, Jaime Amaral...    


NOTURNO

poeta vagando
noite dentro da escuridão
alma de luz no peito
sonhos de imensidão

(Renato Gusmão)

CP – Fale um pouco da sua experiência com o Congresso Brasileiro de Poesia.

RG – Mano, te digo com fervor, essas minhas participações no congresso Brasileiro de Poesia na cidade de Bento Gonçalves – RS, são responsáveis pela abrangência de meu trabalho, pois lá, conheci artistas maravilhosos e ganhei uma grande experiência no que se refere subir ao palco. Levo para Bento, recitais que divido com May Pasquetti, Cláudia Gonçalves, Alex Barros, e vejo junto a Rodrigo Mebs, Marisa Vieira, Artur Gomes, Tchello de Barros, Dalmo Saraiva, Andrea Motta, Maria Clara Sigóbia, o pessoal do Poesia Simplesmente, Ricardo Reis, Isolda Marinho, Jiddu Saldanha, que é o meu mestre no hai cai (risos) em todos, um grande e verdadeiro sentimento fraterno, zelo grandioso com a poesia, com a leitura, uma vigília incessante para com a arte poética desse país. Com certeza um dos passos largos da minha carreira foi ir para o sul participar disso tudo. São tantos os projetos nesse Congresso que só tenho que desejar vida longa ao seu idealizador Antônio Ademir Bacca e que assim, todos os anos, voltemos a Bento.     

CP – Quem é Renato Gusmão por Renato Gusmão?

RG – É isso aí, Jiddu, eu sou eu com a minha arte. Minha arte é amar o bem feito e o que demais perfeito há nessa vida que somos nós os humano, então, decreto a mim, incondicionalmente: Amar acima de tudo!
Tento passar para as pessoas o que de verdadeiro há em mim. Sou amante da vida... Quero a vida por inteiro dentro da minha arte.
Incomoda-me muito a ante cultura, o lixo, o engodo cultural enfiado goela abaixo de cada brasileiro. A máquina mercadológica imperial que engana as crianças, os jovens e o velhos com essa mídia voraz desfazendo tudo o que já foi feito em prol da inteligência de nosso povo em algumas décadas atrás.    
Vibro para que os meus amigos que se comprometem em levar beleza e sonhos para o mundo sejam radicais no que está proposto em suas condutas, isto é, não abrir mão de seus ideais.
Então, Viva a arte de boa qualidade!

Para navegar no blog de Renato Gusmão clique aqui

Cine Clipe oficial do filme BRISA